sábado, 9 de março de 2013

CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL EM ABRIL/2013.

O QUE PODEMOS ESPERAR?
A princípio quero manifestar o meu desejo como ministro filiado a GCADB. Tenho orado ao Senhor e pedido para que os acontecimentos nessa próxima convenção possam tomar um rumo um pouco diferente daquele que ocorrido nas assembléias e convenções mais recentes. Rogo constantemente para que a diretoria nossa Convenção Geral, como também de nossas convenções estaduais sejam constituídas de pessoas que realmente confiem em Deus e permitam que Cristo seja cabeça da igreja. Digo isso porque é do conhecimento do mundo evangélico que a alta politicagem desenvolvida nos "ranchos convencionais", revelam com muita clareza a fragilidade do discurso teológico de nossas lideranças, pois, seria mais correto falarmos em contradição do discurso com a prática. Quando acreditamos que Deus está conosco e é está no controle de uma situação,  quando esperamos na promessa Dele, não se faz necessário nos apropriarmos de estratégias duvidosas, sutilezas, insinuações, ameças indiretas, suborno (o presente aparentemente desinteressado) e tantas outras ações que estão na contra mão do Reino de Deus. As vezes eu olho para alguns líderes assembleianos que estão a frente de grandes rebanhos e vejo o ex-presidente venezuelano, Hugo Chaves. Se tais pessoas acreditassem na providência de Deus, se entendessem que a cabeça da igreja é Cristo e não eles, jamais se apropriariam de tais expedientes para se manter no poder, como também perpetuar uma dinastia hereditária sobre ministérios e convenções os quais essas pessoas julgam lhes pertencer. Eu entendo que a CGADB é uma convenção de ministros e não de igrejas, todavia, além de coordenar as ações que visam a manutenção de credo e desenvolvimentos bíblicos e teológicos das Assembléias de Deus no Brasil, é preciso que a Convenção Geral se imponha por meio de uma postura ética correta e compatível com o Reino de Deus, não permitindo em seu meio a sobrevivência dos politiqueiros e famintos pelo poder . Gostaria de sair de Brasilia, após a conclusão dos trabalhos convencionais na certeza de que as decisões feitas ali estão em harmonia com a vontade de Deus e não com os interesses de alguns "crentes espertos". Infelizmente muitos convencionais já não acreditam mais nisso, e por isso vão achar muita ingenuidade da minha parte almejar tal coisa. Se essa postura não mudar essas convenções vão deixar de ter qualquer importância para os ministros e muitos menos para a igreja, e continuará apenas alimentando os interesses daqueles que conduzem essa instituição que lhes proporcionam muitos privilégios. A Convenção Geral precisa fazer valer os direitos dos ministros em todo o Brasil, interferindo, reivindicando  e defendendo os direitos de seus afiliados em situações em que ministros são desrespeitados e constrangidos, mesmo sem existir nada que desabone a conduta de tal obreiro. Me refiro aos atos ditatoriais e arrogantes muitos presidentes de campo que não sabem tratar os irmãos com amor e nem sequer sabem ser educados e agir eticamente no momento de apresentar  e receber um membro da CGADB em suas igrejas. Não me refiro a questão da inclusão no episcopado local, mas apenas ao trato com amor e respeito evitando assim o constrangimento, pois isso é considerado crime perante a lei desse pais. Dizer que a Assembléia de Deus é a maior igreja o Brasil, pra mim isso é apenas uma frase de efeito. Os milhares de ministérios e convenções locais,  existentes por todo o pais começam a revelar uma igreja de múltiplas faces nos vários aspectos eclesiológicos, entre eles: teologia, costumes, liturgia, eclesiologia administrativa, etc. Estou incluindo aqui apenas os grupos cujos os ministros são afiliados a CGADB. Creio que a Convenção Geral precisa se envovlver menos na ação multiplicadora (absorver tantas convenções) e imprimir a ação unificadora, introduzindo novos elementos que funcionem para reconstruir a identidade da denominação assembleiana no Brasil, a qual está tomando os rumos diversidade eclesiológica. Posso até parecer um pouco contundente em minhas colocações, porém, minha reflexão não tem nenhum propósito pessoal, é apenas o resultado de percepções que me permitem fazer uma leitura da situação, o que traduz apenas a minha maneira de entender o processo atual a partir de um conhecimento limitado, pois o processo envolve uma grande multiplicidade de fatores de uma complexidade bem maior. Desculpem a minha superficialidade, porém, a minha intenção é ver mudanças que tragam melhorias para a igreja do Senhor Jesus. 

4 comentários:

  1. Fico feliz, pois já estava com saudades dos seus posts, muito boa estas observações

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  2. Pastor Geremias fico muito feliz e agradecido pelo seu comentário. Não poderia ter imaginado maior recompensa. A sua presença configura-se numa grande premiação para esse blog.

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    1. Pr. Edson muito lhe agradeço as suas palavras, o senhor tem sido um amigo de ministério que sempre tem nos incentivado bastante. Que as bençãos do Senhor Deus sejam sempre abundantes no seu ministério.

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